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Foto: Reprodução/ Instagram
Quinta-Feira | 02/09/2021
Thiago, dupla com Thaeme, relata depressão na pandemia

Thiago, cantor que forma dupla com Thaeme, conta que buscou fortalecer a saúde mental durante a pandemia. O cantor, de 32 anos de idade, avalia que não dá para cuidar do físico, se a cabeça não estiver plena. "Tive um processo de depressãozinha na pandemia. Comecei a fazer terapia. É muito importante estar com a mente em dia", afirma ele, que não esconde a vontade de voltar aos palcos e seguir com o trabalho de lançamento do DVD Química.

Embora more em São Paulo por motivos profissionais, Thiago decidiu passar um período no Rio Grande do Sul. Natural da cidade gaúcha de Ijuí, o sertanejo diz que ter ficado perto da família ajudou a saúde mental. "Assim que a pandemia teve início, viajei pro Sul para ficar com meus pais, meus irmãos e meus avós. Fazia anos que eu não tinha a chance de passar tanto tempo com eles. Pude ficar na casa em que nasci, onde me criei e isso foi importante."

Neste ano, ele e a namorada, Geórgia Fröhlich, aceitaram o desafio de ficar confinados em um reality show e considera a experiência como um "intensivão" para o relacionamento. "Lá dentro, a gente passa por dificuldades que não são necessariamente como as nossas da vida real aqui fora. A gente passava por perrengues e coisas boas. Tudo se resolve com conversas. Lá é tudo muito intenso. Sentimos que vivemos cinco anos em três meses (risos)", afirma Thiago sobre a experiência no Power Couple.

Como Thaeme, sua parceira musical, está grávida e o cenário da pandemia traga incertezas, o cantor ainda não tem a volta aos palcos definida, mas não esconde a saudade do público. "Neste ano, completamos 10 anos de história. Nossa ideia era ter um projeto comemorativo. Não conseguimos fazer nada presencial com o público. Quem sabe até o fim do ano a gente consiga fazer algo presencial..."


Quem: Como reestruturou o trabalho da dupla em tempos de pandemia?

Thiago: A gente estava no processo de lançamento do DVD Química. Quando tudo parou de pandemia, também paramos de nos apresentar pelas cidades no país, ir às rádios e programas de TV. Tínhamos a dúvida se deveríamos continuar lançando ou dar uma pausa. Optamos por dar uma pausa porque, inicialmente, não tínhamos ideia do quanto duraria. Havia o pensamento de voltaríamos em um ou dois meses. Quando vimos que levaria mais tempo, retomamos os lançamentos. Nossos fãs merecem ter novidades da dupla. Gravamos músicas novas e continuamos lançando.


Teve projetos paralisados ou adiados?

Retomamos o lançamento do DVD Química, mas tivemos que mudar a estratégia. Neste ano, completamos 10 anos de história. Nossa ideia era ter um projeto comemorativo. Não conseguimos fazer nada presencial com o público. Quem sabe até o fim do ano a gente consiga fazer algo presencial...


Intensificou cuidados com a saúde física e mental na quarentena?

Intensifiquei, sim. Comecei a praticar mais exercícios e ia correr na esteira, em casa mesmo. A imunidade é importante neste momento. E a mente também precisa estar boa. Tive um processo de depressãozinha na pandemia. Comecei a fazer terapia. É muito importante estar com a mente em dia. A gente tem que estar de bem com a gente nesses momentos, continuar passando nossas mensagens de alegria e ter vontade de fazer nossas músicas. Se a mente não estiver em dia, a gente não consegue fazer mais nada, inclusive fisicamente. A gente não consegue correr atrás da saúde física se a mente não estiver ok.


O que te ajudou a não "pirar"?

Estar perto da minha família. Assim que a pandemia teve início, viajei pro Sul para ficar com meus pais, meus irmãos e meus avós. Fazia anos que eu não tinha a chance de passar tanto tempo com eles. Pude ficar na casa em que nasci, onde me criei e isso foi importante. Também pode realizar as minhas sessões de terapia e isso me ajudou a manter a calma e o foco. A internet também ajuda a estar próximo das pessoas, mesmo que de longe. A gente consegue se comunicar.


Neste ano, você acabou encarando o desafio de participar de um reality show. Que balanço faz da experiência?

Foi um desafio muito grande. A gente ficou bem pensativo em aceitar ou não. Como era um reality de casais, pensamos que teríamos um ao outro. Eu e a Geórgia somos doidos por experiências. Conseguimos participar de várias provas e foi muito legal. Claro que tem as partes chatas, mas a gente não guarda isso. Nossa passagem foi muito legal e tranquila. Não dá para explicar em palavras. A gente cresce como pessoa.


A relação do casal ficou fortalecida?

Muito fortalecida. Somos tranquilos para conviver e a experiência só somou. Tivemos que lidar com defeitos, qualidades e dificuldades. Lá dentro, a gente passa por dificuldades que não são necessariamente como as nossas, da vida real, aqui fora. A gente passava por perrengues. Tudo se resolve com conversas. Lá é tudo muito intenso. Sentimos que vivemos cinco anos em três meses (risos).


Toparia voltar a ficar confinado em um reality?

Bom, nunca diga nunca, né? Gosto de estar disposto aos desafios que a vida permite. Nesse momento, acho que não é a ideia. Valeu a experiência. Agora, a maior vontade é voltar ao trabalho e estar com nossos fãs. É muito mais legal estar aqui fora com as pessoas que a gente ama do que lá. Nunca digo nunca, mas não é o objetivo.

De todo o tempo confinado, o que foi mais difícil?
O mais difícil é ficar longe de quem a gente ama. Por mais que eu more em São Paulo e minha família no Sul, a gente está sempre em contato, podemos nos falar pelo Whatsapp e lá dentro não temos a chance de comunicação. Ficamos sem saber se está todo mundo bem, se está tudo certo, como estão as pessoas... É difícil e complicado ficar sem ter notícias, ainda mais em tempos de pandemia. A maior preocupação era que não houvesse uma piora na situação da Covid.

Fonte: Revista Quem