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Foto: Pixabay/Divulgação
Sexta-Feira | 01/02/2019
Boletim mostra registros de casos prováveis de dengue, zika e chikungunya no Triângulo e Alto Paranaíba em janeiro de 2019

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nesta semana um novo boletim epidemiológico sobre os casos prováveis - entre notificações confirmadas e as que ainda estão sob investigação - de zika, dengue e chikungunya.

Algumas cidades do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, tanto como em todas as regiões do Estado, registraram aumento no número de casos, em relação ao boletim divulgado no dia 21 de janeiro.

A SES-MG disse que um registro maior de casos é esperado para este período (meses quentes e chuvosos). Desta forma, o Estado está em situação de alerta para esse aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti (dengue, chikungunya e zika).

Na região, pela primeira vez no ano, algumas cidades aparecem com incidência alta ou muito alta de dengue. Sobre a zika, casos em gestantes continuam entre as notificações e os números em relação a chikungunya também aumentaram entre 21 e 28 de janeiro.

Veja mais abaixo:

DENGUE
Em 2019, até o dia 28 de janeiro, foram registrados 7.505 casos prováveis de dengue no Estado. Até o momento, duas cidades da região (João Pinheiro e Veríssimo) estão com incidência muito alta da doença, outros dois municípios (Conquista e Campina Verde) estão classificadas com incidência alta. Confira:

Casos prováveis de dengue na região em municípios com incidência alta ou muito alta da doença

Cidade:
Veríssimo 25 casos
João Pinheiro 285 casos
Conquista 21 casos
Campina Verde 95 casos
Fonte: SES-MG

Em relação ao último boletim epidemiológico, os casos prováveis de dengue na região aumentaram.

Segundo o Ministério da Saúde, o vírus da dengue é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e causa doença febril aguda. Na maioria dos casos, os sintomas são leves e autolimitados. Contudo, uma pequena parcela dos infectados evolui para doença grave.


ZIKA
Em relação à Zika, foram registrados 34 casos prováveis da doença em 2019 em Minas Gerais até 28 de janeiro.

Dentre os 34, 11 são em gestantes que aguardam confirmação laboratorial da doença. Na região, os casos prováveis de zika em gestantes foram registrados em Ituiutaba (três gestantes), Uberaba e Uberlândia (uma gestante cada).

Além dos três casos prováveis de zika em gestantes, Ituiutaba também tem outros dois registros, totalizando cinco casos neste ano na cidade. Não foi registrado em nenhum outro município do Triângulo e Alto Paranaíba, casos prováveis de zika.

De acordo com o Ministério da Saúde, a zika é uma doença febril aguda, autolimitada, com duração de três a sete dias, geralmente sem complicações graves. No entanto, há registro de mortes e manifestações neurológicas, além de casos de microcefalia.

A principal forma de transmissão do vírus zika é pela picada do mosquito infectado, principalmente o Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre, conjuntivite, dores nos músculos e nas articulações, mal-estar e dor de cabeça.


CHIKUNGUNYA
Foram registrados 130 casos prováveis de chikungunya em 2019 no Estado. Deste total, quatro são gestantes, sendo uma com confirmação laboratorial até o momento.

Na região, cinco cidades têm casos prováveis da doença, sendo todas classificadas com incidência baixa da doença. Veja:

Casos prováveis de chikungunya na região

Cidade Nº de casos
Veríssimo 1 caso
Uberlândia 6 casos
Uberaba 1 caso
Ituiutaba 1 caso
Araguari 1 casos
Fonte: SES-MG

A chikungunya provoca febre, dores nas articulações e pode causar reumatismo. Existem quadros com dores leves, moderadas e graves. Em 50% dos casos, elas se tornam crônicas.

Este tipo de reumatismo é semelhante à artrite, cuja causa é a inflamação nas articulações e a infecção dos nervos, que leva à sensação de dormência. Além disso, ocorre inchaço porque o vírus também invade o sistema linfático.

Os mais acometidos pelos quadros crônicos e dolorosos são mulheres com doença aguda por mais de dez dias ou com mais de três semanas de dores articulares, e pessoas que já tenham problemas articulares e diabetes.

Fonte: G1