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O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Evaristo Sá/AFP/Getty Images
Sexta-Feira | 01/02/2019
Decreto de armas, pressão contra Maduro e tragédia em Minas marcam 1º mês de Bolsonaro

Trigésimo oitavo presidente da República, Jair Bolsonaro completará nesta sexta-feira (1º) seu primeiro mês de governo - um início de gestão marcado por uma promessa de campanha cumprida, pela pressão contra Nicolás Maduro, pela expectativa em torno da reforma da Previdência e pelo rompimento de uma barragem em Minas Gerais.

Eleito com um discurso de renovação, conservador nos costumes e linha dura na segurança pública, Bolsonaro adotou uma série de medidas no primeiro mês de governo, entre as quais:

- assinou decreto que flexibilizou a posse de armas de fogo;

- reduziu de 27 para 22 o número de ministérios;

- estreou em eventos internacionais em Davos, na Suíça;

- definiu metas para os primeiros 100 dias de governo;

- reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela;

- transferiu para a Agricultura a atribuição de demarcar terras indígenas e quilombolas;

- determinou à Secretaria de Governo o monitoramento de ONGs;

- deu aval à criação de uma nova empresa de aviação entre Embraer e Boeing.

Deputado federal por 28 anos, Bolsonaro foi eleito presidente em outubro de 2018, em segundo turno, com 57,7 milhões de votos. Ele tomou posse em 1º de janeiro, largada para o mandato que irá até 31 de dezembro de 2022. Ao vestir a faixa presidencial, comprometeu-se com as reformas.

O primeiro mês também foi marcado por polêmicas, recuos e desencontros entre integrantes do governo. O presidente também teve que lidar com investigações de um de seus filhos, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Fonte: G1