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Trigésimo oitavo presidente da República, Jair Bolsonaro completará nesta sexta-feira (1º) seu primeiro mês de governo - um início de gestão marcado por uma promessa de campanha cumprida, pela pressão contra Nicolás Maduro, pela expectativa em torno da reforma da Previdência e pelo rompimento de uma barragem em Minas Gerais.
Eleito com um discurso de renovação, conservador nos costumes e linha dura na segurança pública, Bolsonaro adotou uma série de medidas no primeiro mês de governo, entre as quais:
- assinou decreto que flexibilizou a posse de armas de fogo;
- reduziu de 27 para 22 o número de ministérios;
- estreou em eventos internacionais em Davos, na Suíça;
- definiu metas para os primeiros 100 dias de governo;
- reconheceu Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela;
- transferiu para a Agricultura a atribuição de demarcar terras indígenas e quilombolas;
- determinou à Secretaria de Governo o monitoramento de ONGs;
- deu aval à criação de uma nova empresa de aviação entre Embraer e Boeing.
Deputado federal por 28 anos, Bolsonaro foi eleito presidente em outubro de 2018, em segundo turno, com 57,7 milhões de votos. Ele tomou posse em 1º de janeiro, largada para o mandato que irá até 31 de dezembro de 2022. Ao vestir a faixa presidencial, comprometeu-se com as reformas.
O primeiro mês também foi marcado por polêmicas, recuos e desencontros entre integrantes do governo. O presidente também teve que lidar com investigações de um de seus filhos, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Fonte: G1