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Terça-Feira | 20/02/2018
Inflação de janeiro é a menor desde 1999 em Uberlândia

primeira divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Uberlândia deste ano aponta que a inflação foi a menor desde 1999 quando se refere ao mês de janeiro. De acordo com o Centro de Pesquisas Econômico-Sociais do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (Cepes/IE/UFU), naquele mês a inflação foi de 0,16%, influenciada principalmente pelos setores de habitação, transporte, vestuário e alimentação.

O IPC calcula a variação de preços para famílias que ganham de um a cinco salários mínimos em nove grupos de produtos: saúde e cuidados pessoais, habitação, educação, alimentação e bebidas, artigos de residência, vestuário, transportes, despesas pessoais e comunicação. No cálculo do movimento atual foram comparados 8.560 preços, coletados em janeiro de 2018, com os preços vigentes em dezembro de 2017.

O economista Álvaro Fonseca, responsável pela divulgação do IPC, explicou ao G1 nesta segunda-feira (19) que nos últimos anos a inflação tem abaixado na cidade.

"Não há um motivo especial para o índice de janeiro ser o menor, comparado com o mesmo mês, desde 1999. Nos últimos tempos isso está sendo mais comum, a inflação está abaixando", comentou.

Janeiro de 2018
O IPC de mês de janeiro de 2018, apresentou uma variação de 0,18 inferior ao resultado de dezembro de 2017 que atingiu 0,34%. O economista explicou que o mês de janeiro apresentou índices já esperados.

"Geralmente em janeiro temos o aumento nos preços de material escolar e matrículas escolares, além do aumento da tarifa de transporte coletivo. Tudo isso aconteceu em Uberlândia. Para controlar o índice, também tivemos a queda em vestúario, que é esperada devido às promoções após o Natal. Já a habitação caiu por causa da tarifa da conta de luz, que ficou reduzida", acrescentou Álvaro.

Cesta básica
O gasto mensal da Cesta Básica de Alimentos de Uberlândia este mês foi de R$ 359,52 - número superior ao valor registrado no mês anterior, que foi de R$ 343,30.

"Não esperávamos que a cesta básica subisse tanto, nela estão alimentos que comemos todo dia. Os alimentos que mais subiram foram: o tomate (33,57%), a batata (12,53%) e a margarina (7,23%)", finalizou o economista.

Fonte - G1