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Quinta-Feira | 29/06/2017
ESPORTE: Cruzeiro faz 3 no primeiro tempo, mas deixa empatar na etapa final

O mesmo Cruzeiro que encheu os olhos no primeiro tempo contra o Palmeiras, frustrou os torcedores na segunda etapa. De um início quase perfeito e três gols que deixavam a vaga nas semifinais muito próxima, um final de muitos sustos, com uma cessão de empate que poucos acreditavam. Foi o melhor do time de Mano Menezes e, ao mesmo tempo, o pior já antes demonstrado em 2017.

Na primeira etapa, o Cruzeiro anulou praticamente todos os ataques palmeirenses, que não conseguiram realizar o famoso abafa, como é comum nos jogos do time de Cuca. Com uma marcação compacta no meio de campo, quase não deixando sobras, teve tranquilidade para atacar, e bem, nos contra-ataques - situação de jogo que sabe executar como poucos. Aproveitou os espaços e armou boas jogadas. Thiago Neves e Robinho puxavam os ataques e, em grande primeiro tempo, desnorteavam a zaga do Palmeiras. Em 30 minutos, já estava 3 a 0. A vaga nas semifinais ficava muito próxima.

Na volta para o intervalo, o Cruzeiro sabia que não poderia deixar brechas para uma reação improvável. O objetivo era claro: reforçar a marcação e sair nos contra-ataques. Nada disso foi feito.

Novamente, assim como tem sido no Brasileiro, o time sofreu nas bolas aéreas. Se não perdendo na jogada em si, dando rebote para os adversários, na maioria das vezes sem marcação, arrematarem para o gol.

O miolo de zaga e os volantes também não deram conta de marcar e contribuíram para o cenário. A válvula de escape, que era o contra-ataque, não funcionou.

O Cruzeiro pouco ameaçou o gol adversário na segunda etapa, finalizando apenas uma vez. Robinho, que saiu no meio do segundo tempo, e Thiago Neves não eram nem de perto os mesmos que impressionaram no tempo inicial. O desastre ocorreu, e o empate foi cedido.

Fonte:GLOBOESPORTE.COM